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→ Arqueologia do cotidiano: objetos de uso, André Parente e Katia Maciel
 

→ Alô, é a Letícia?, André Parente
 

→ A medida da casa é o corpo, Katia Maciel
 

→ A videoarte de Letícia Parente, Rogério Luz
 

→ A terceira via. Entrevista, Fernando Cochiaralle
 

→ Um mundo aparente, Jorge La Ferla
 

→ Eu mundo de mim, Clarissa Diniz
 

→ Persistência da consciência: marcas da identidade, Cristina Tejo
 

→ Letícia Parente: a videoarte como prática da divergência, Luiz Cláudio da Costa
 

→ Retrato de Letícia Parente, Fernando Cocchiaralle 
 

→ Medidas, por dentro e por fora, Roberto Pontual 

O corpo inscrito na criação poética de Letícia Parente, Kathleen Raelle de Paiva Silveira. 

 

→ Sobre a arte do vídeo. Regimes de visibilidade do corpo fragmentado: Letícia Parente e Lia Chaia, Regilene Sarzi-Ribeiro.
 

→ A figura humana na obra de Letícia Parente: Traços, medidas e proporções, Manoel Silvestre Friques
 

→ As três gerações do vídeo Brasileiro, Arlindo Machado
 

→ Corpos, subjetivações estéticas e arte e feminismos: passagens na pesquisa em Psicologia, Roberta Stubs, Fernando Silva Teixeira-Filho, Dolores Galindo, Danielle MilioliII

→ A vídeoarte no Brasil: Uma perspectiva histórica​, Thamara Venâncio de Almeida

 

→ Corpografia: Análise da produção poética das artistas Letícia Parente, Regina José Galindo e Andressa Cantergiani

→ Visualidades e Gênero: Experimentação e Subversão em Letícia Parente e Márcia X, Fabiana Lopes de Souza, Maristani Polidori Zamperetti 

→ Letícia Parente in Pacific Standard Time - LA/LA (Los Angeles/Latin America), Paulina Pardo Gaviria

→ O primeiro vídeo de Letícia Parente: A parede de um edifício chamado Brasil, Katia Maciel

→ O corpo e a mulher que ali está: Ensaios visuais de três artistas mulheres no Brasil de 1968 a 1975, Thainá Maria da Silva e Bianca Knaak 

→ O Corpo entre a arte e o Dicionário do Lar: uma leitura sobre os vídeos domésticos de LetíciaParente, Silvia Amélia Nogueira de Souza

 

→ The disciplinary and the domestic: Household images in the video performances of Letícia Parente, Gillian Sneed

 

→ O uso do corpo como meio de comunicação na videoarte brasileira: Letícia Parente, Analívia Cordeiro, Otávio Donasci

 

→ Letícia Parente: Embodying New Media Art Strategies in 1970s Brazil, Paulina Pardo Gaviria

 

→ Diaporamas: um estudo crítico de audiovisuais na arte brasileira (1972-1975), Roseane Andrade de Carvalho

 

→ Sonia Andrade e Letícia Parente, duas videoartistas brasileiras em uma exposição de arte feminista de vanguarda dos anos 1970, Ana Claudia Camila Veiga de França, Ronaldo de Oliveira Corrêa

 

→ Videoarte e Vídeodança: Letícia Parente e as Novas Artes na Terra do Sol, Liliane Luz Alves, Tito Barros Leal

 

→ Videoarte no Brasil dos anos 1970: a anti-televisão rumo a democracia das massas, Carolina Amaral de Aguiar
 

→ Testemunho sobre a vídeo-arte no Brasil, Cacilda Teixeira da Costa 
 

→ O "MAC do Zanini", videoarte e pioneiros: 1974-1978, Carolina Amaral de Aguiar 
 

→ Participação e interatividade em vídeo-instalações, Roberto Moreira da S. Cruz 
 

→ Tela-Pele, Stella Senra

→ 8th International Vídeo Art Festival

 

→ Mostra A Subversão dos Meios

→ A Carne da imagem, Marisa Flórido Cesar

→ Vias distorcidas: Costuras, ressignificações e a sensibilidade que se renova com o tempo, Daniela Castro

→ Origens, registros e deslocamentos em Marca registrada, Manoel Silvestre Friques

→ O corpo em primeiro plano - Uma análise do vídeo Marca Registrada de Letícia Parente, Regilene Aparecida Sarzi Ribeiro

→ Corpo, videoarte e o papel das linguagens midiáticas na construção de sentido e visualidade das artes visuais, Regilene Aparecida Sarzi Ribeiro

Arqueologia do cotidiano: objetos de uso

André Parente e Katia Maciel

Cabide, tábua de passar, balaio, armário, seringa, linha e agulha, caderno de vacinação, cartões perfurados, carimbo são alguns dos objetos de uso de Letícia Parente. Professora e química, pesquisadora e artista, Letícia decompõe e recompõe seu cotidiano em um laboratório inaugural na arte brasileira.

Letícia viveu em Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro e construiu, a partir daí, um mapa particular que mistura várias sensações de Brasil.

A artista gerou um repertório experimental único ao transitar entre a pintura e a gravura, a fotografia e o audiovisual, o vídeo e a instalação, a arte cinética e os mais inusitados objetos, com acuidade científica. Longe das determinações da forma e da racionalidade da ciência, Letícia busca os limites dos processos da arte: um exemplo está na tentativa do envio de si mesma, pelo correio, para a 16a Bienal de São Paulo, ato de radicalização da arte postal daquele momento.

A curadoria se baseou na pesquisa dos arquivos de obras, textos e escritos de Letícia Parente, projetando para a exposição itinerante uma visão retrospectiva de seus trabalhos, que se estende por cada uma das três cidades em que ela viveu.

No Oi Futuro do Rio de Janeiro, a exposição reúne o conjunto dos vídeos da artista baiana e ainda o audiovisual Armário de mim. Nela, a casa e o corpo são os dois principais eixos de investigação com os quais Letícia opera para indicar uma arqueologia do cotidiano, e a situação cultural, política e social de um Brasil costurado na planta do pé.

No Museu de Arte Moderna de Salvador, além do conjunto de vídeos instalados no casarão do Solar do Unhão, escolhemos mostrar, na capela, a instalação De aflicti, em montagem inédita: a projeção ocupa o altar, enquanto as fotografias que compõem o vídeo são apresentadas nos arcos laterais.

No Museu de Arte Contemporânea de Fortaleza, reunimos as obras a partir de um corte transversal baseado nas séries território, casa, mulheres e corpo, inventariadas pela artista, que misturam audiovisual, arte xerox e postal, objetos e instalações.

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